28 de dezembro de 2007

"-Estou cá em baixo...
-Sobe"

Abri a porta, peguei na revista e sentei-me no sofa com o ar mais descontraido do mundo.

"-Está aberta!"

Senti o calor do teu beijo no meu pescoço. Arrancaste-me a revista das mãos, arrepiei-me e o desejo invadiu o meu corpo.
Pegaste-me no braço, estavas frio...

"-Anda, vamos subir"

Seguraste-me nos teus braços e as escadas pareciam nao acabar. Finalmente senti-me cair na cama macia. As tuas mãos geladas percorreram pelo meu corpo o caminho que tão bem ja conhecem, abrindo ao de leve o fecho das minhas calças. Cada movimento que fazias despertava-me os sentidos, cada sitio em que tocavas ficava possuido pela sensação de prazer.
As tuas mãos fortes na minha pele, a minha pele na tua pele, dois corpos suados na ânsia de encontrar o que procuravam.
Deixei-me cair na cama agora já quente e sussurras-te:


"-És linda... Quero-te para sempre!"

23 de novembro de 2007

Sentir



Estás frio, sinto-te frio, já não me pareces o mesmo… Eu disse que a distância não ia ajudar mas tu disseste que nos íamos acomodar à situação. Mas como é que isso é possível, diz-me! Diz-me como porque eu sinceramente não percebo. Ás vezes preciso arrancar-te de mim, tornar-me eu fria para ver como me sentes, não percebes que nos desmoronamos aos poucos e as coisas começam a não fazer sentido, já não encaixam e eu preciso que encaixem. Preciso que encaixem e preciso tanto de ti, tanto, mas de ti junto a mim!

10 de novembro de 2007

A marisqueira


Sexta-feira, 9 de Novembro, 15.34, toca o meu telemóvel com a seguinte sms:
“Despacha-te, estou cheio de saudades tuas… Beijo”

Quando saio da faculdade ali estava ele, encostado ao carro com as mãos nos bolsos. Parecia estar impaciente (já devia estar ali há algum tempo) e quando me viu pôs aquele sorriso perfeito na cara.
Quase que corri até ele e seguiu-se o longo abraço.

“Entra, tenho uma surpresa…
O que é?
Entra e já vais ver”

Arrancou e começou a perguntar como iam os estudos, como tinham corrido as aulas, como estavam os meus pais, e nada de me falar da surpresa, até que já sem me conseguir conter perguntei “Então e o que é a tal surpresa?”, ao que ele responde “Vamos ver o mar e depois vamos jantar a uma marisqueira nova que vi que abriu ali perto”. A ideia agradou-me, a semana que tinha passado tinha sido muito esgotante e estava super cansada.
Já quase a chegarmos à praia começa o B. a passar-me a mão pela perna, levanta-me a saia e toca-me levemente no fio dental. Eu, que já estava desejosa para o possuir, mal me mexia, e a única coisa que me saiu foi um gemido. Pedi-lhe que parasse e se concentrasse com a condução e ele assim o fez.
Lá chegámos à praia e ficamos uns bons 2 minutos a olhar um para o outro.
Eu que já não conseguia resistir mais, desapertei-lhe o fecho das calças e saboreei-o bem. Sentia o seu pau a crescer em mim. Ele pediu me que parasse, desapertou-me a camisola e lambeu-me exactamente como eu gosto. A seguir sentei-me em cima dele e fizemos amor com sofreguidão, com vontade de dar prazer um ao outro, com vontade de nos virmos, com vontade de nos mordermos, beijarmos, de ter mais um do outro, até que explodimos um com o outro e ficamos assim, abraçados durante algum tempo…
Depois ajeitamo-nos, pus um bocadinho de baton e lá fomos nós até ao restaurante.

O resto da noite conto-vos depois ;)

3 de novembro de 2007


"-Amor desculpa mas não vai dar para ir aí este fim-de-semana, tenho montes de coisas para acabar aqui no emprego e o projecto para entregar... Eu prometo que sexta-feira saio cedinho daqui e ainda passo pela faculdade para te ir buscar tá?"
Mas é claro que não 'tá! Porque é que tiveram de te levar para tão longe? Porquê? Évora é demasiado longe daqui e eu quero-te comigo...
Preciso de te poder fazer abraçar quando quiser, beijar quando quiser, dizer que te amo quando quiser, preciso de não me sentir sozinha, desamparada.
Preciso que tomes conta de mim como fizeste quando me mudei há uns meses para as minhas águas-furtadas. Tenho saudades de acordar com o beijo na nuca e o "Amo-te" matinal.
Tenho saudades de ti e a distância não ajuda nada!

Amo-te B.

1 de novembro de 2007

O começo


Entras-te em minha casa de rompante e nem tempo para te dizer um "Olá!" me deste... Beijaste-me como se não nos vissemos há dias e lentamente começaste-me a desapertar os botões da camisa preta, justa como tu gostas. Atiraste-me para a cama e as tuas mãos percorreram o meu corpo pelos caminhos que já tão bem conheciam, levantaste-me a saia e entraste dentro de mim com um ritmo alucinante que em poucos minutos nos viemos. Escorregas-te para o meu lado e com um ar malicioso disses-te: "Olá amor! Tinha cá umas saudades tuas..."